Sugestão de leitura

Indicação de leitura feita pela professora Cyntia na aula de 04/03. Texto de Mônica Manir no caderno Aliás do jornal O Estado de S. Paulo de domingo dia 27/03: Raios! Raios multiplos!

Extraído de estadao.com.br

11 comentários

  1. A reportagem publicada pelo Aliás se desenvolve de modo a despertar a curiosidade no leiotr pelo seu desfecho. Ao relatar de uma maneira não tradicional do jornalismo ( formato piramidal e texto direto) os acidentes com raios e histórias de pessoas que já foram atingidas, a reportagem pode ser considerada literária.
    Apesar de iniciar de um modo interessante, ao desenrolar da “história” , em minha opinião, a repórter se perdeu ao colocar demasiadamente dados estastíscos, o que tornou a leitura cansativa.

  2. Não acredito que a leitura tenha sido cansativa. Pelo contrário. Analisando o texto com um olhar jornalístico, o texto foi totalmente leve e descontraído. As histórias dos personagens foram contada sem perder o caráter factual!!! Adorei!!!

  3. Eu achei o texto ótimo! Concordo com a Brunório, a leitura é leve e descontraída. O autor soube aguçar nossa curiosidade para as histórias com personagens reais e levantar dados e informações precisas sobre os males dos raios e quais as medidas preventivas que devemos tomar. Esse texto faz um mix de informações com histórias interessantes, o que deixa a leitura mais atrativa. A foto é muito bem utilizada e chama a atenção para o texto.

  4. O texto prova que não é necessário um lide tradicional para prender o leitor. A inserção de personagens sempre deixa a história mais humana, o que por si só já tem um poder de atração bem maior. A mescla desse enredo mais humano com informações torna o jornalismo muito mais atrativo e, de certa forma, mais bem feito, melhor apurado e amarrado. O texto consegue, ainda, fazer uma relação histórica que não se torna massiva e chata para quem lê, o que provavelmente aconteceria se fosse contemplado apenas com informação atrás de informação.

  5. O texto aplicando o formato mais literário, chama a atenção, prendendo o leitor aos “casos”, sem todo aquela “lei” do jornalismo. Leve, com conteúdo, isso o fortifica.

  6. O autor não está preocupado com a notícia “quente”, mas sim com o texto não-factual porque ele sabe que a maioria dos leitores dele já leram durante a semana notícias que dizem apenas que a incidência de raios em Campinas aumentou neste ano, então ele precisa chamar a atenção do leitor de outra forma. Para isso, ele utiliza uma abordagem e linguagem diferenciada, além de personagens muito curiosos e que contrariam a lógica.

    Gostei muito do texto, principalmente como o jornalisra apresenta os dados sem que a reportagem fique massante.

  7. Também não achei a leitura cansativa, pelo contrário…o texto precisa de certos dados para ter sentido. Os personagens deram um ar incrível ao texto, ela conseguiu mesclar histórias diferentes e sensacionais.

  8. O texto não só tem uma leitura muito agradável como, em certas partes, ele é até sonoro. Linda a forma como a repórter pegou um fato tão comum e tornou um exercício de boa escrita. O mais legal é ver que o texto foi veiculado dentro da página impressa do Estadão. Ou seja, até mesmo o jornal “hard news” abre espaço para um texto diferenciado.

  9. Não achei o texto nem um pouco cansativo, muito pelo contrário, me prendeu do começo ao fim. Tanto que foi depois de ler esse texto que eu mesma me inspirei em fazer uma reportagem com o texto literário, para a matéria de Edição e Produção Editorial. Acredito que a forma com a qual o jornalista conduziu o texto, com uma mistura na dose certa de informação e história, criou uma leitura agradável e muito rápida. Conforme nós vamos lendo temos vontade de saber o que estará nas próximas linhas. Realmente é muito difícil obter sucesso ao escrever desta forma, mas nesse caso, na minha opinião, a matéria foi muito bem escrita e equilibrada.

  10. Boa tarde pessoal, falando sobre os comentários feitos a partir desta postagem, de um modo geral destaco que assim como em uma nota, ou no hard news ou ainda em uma grande-reportagem, o texto literário pode não ser bom. A Monica Manir faz um bonito trabalho em seu texto, entretanto ela pode ter cometido alguns deslizes que torne, para algumas pessoas,o texto um pouco mais arrastado e cansativo. Ainda assim não é isso que faz o texto em questão ser “menos literário”. Fiquem atentos a isso.

  11. Gostei da forma como o jornalista “segurou” o gancho factual para o final do texto, fazendo com que o leitor ficasse instigado a lê-lo como lê uma ficção (ansioso por entender o porquê das palavras iniciais por meio do desfecho)…as histórias são interessantes, foram sendo intercaladas com os dados estatísticos (necessários), mas por serem quase sempre iguais (pessoa que foi atingida por um raio, ficou um tempo no hospital, sofreu algumas sequelas e vive uma vida normal, mas treme de medo quando o tempo fecha) cansam num certo momento do texto…acho que ele se torne um pouco difícil de digerir depois que você entende qual é a proposta do rerórter…

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