Alguns pontos interessantes levantados na discussão da programação do dia 5 de maio. Ver programação.
– importância da cultura: “sem cultura não se abre os horizontes da realidade”, disse Nuria Azancot, redatora-chefe do suplemento El cultural do El Mundo.
– suplementos culturais seguram, sim, leitores (e aumenta a quantidade de leitores jovens com as novas tecnologias para o jornalismo cultural)
– função do jornalista: ensinar o público a questionar, a ter visão crítica
– cuidado, muito cuidado, com pressão do mercado
– deve-se pensar mais nas diferenças dos conteúdos para as diferentes plataformas (impresso, rádio, TV, web, revista…)
– “Estamos em uma situação de instabilidade”, disse Laura Greenhalgh, do Estadão. Instabilidade de cultura e entretenimento e instabilidade de condição de herdeiros da Rev. Industrial para a Era Digital
– Monopólio da cultura
Vladimir Safatle, professor de filosofia da USP, foi quem melhor conseguiu diferenciar cultura de entretenimento: cultura tem uma função crítica, o entretenimento submete as pessoas ao que somente dá prazer, não há crescimento. “A cultura traz a instabilidade que o entretenimento não traz”, segundo o filósofo.
– Grandes consensos:
– todo mundo está migrando para a web, mas todos ainda estão em fase de transição, sem saber ao certo como fazer
– jornalismo cultural atravessa outras linguagens (como a literária)
– Grande questão que ficou sem resposta: como fazer jornalismo cultural de forma crítica? Arriscam um palpite?